terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sentido!!! Apresentação do Álbum de Meu General

No passado Sábado foi a apresentação oficial do álbum de estreia de Meu General no Hard Club, no Porto.
Um evento que eu não podia faltar, já que sou uma das responsáveis, segundo o artista, por este projecto. Decidi surpreender o General aparecendo no seu concerto no Porto e valeu a pena os 400 Km que fiz para ver e posso dizer que fui bem sucedida. 
O concerto foi um excelente. Infelizmente não teve lotação esgotada, mas pouco faltou para tal.Teve a participação de vários convidados, onde destaco Tozé Santos (Perfume/Homem dos 7 Instrumentos/Zeca Sempre) e Marco Nunes que pertenceu aos Blind Zero, tocou com Jorge Palma e neste momento trabalha com Pedro Abrunhosa. Infelizmente, por questões profissionais, o Zé Pedro e Kalu dos Xutos & Pontapés não puderam estar presentes, mas ainda nos podem surpreender em Lisboa.
Teve também como convidados O Incrível Homem Bomba e Booster, que estão também em inicio de carreira.

O seu estilo é um punk rock, com influência dos Comendadores Xutos & Pontapés, Blind Zero, Peste & Sida e Censurados. O single Voz Dormente teve a participação do Zé Pedro e o artista ainda dava pelo nome de Ponto G (Gilberto). 

Quem tiver curiosidade, pode aparecer a 30 de Novembro no Sabotage, em Lisboa.
























































sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Justiça No Seu Melhor

As redes sociais são uma das fontes para se estar a par do que se vai passando por este cantinho que (ainda) dá pelo nome de Portugal.

Hoje li esta notícia que a Inês partilhou no Facebook e fiquei revoltada. Como é possível condenarem alguém por fazer o seu trabalho. Para mim o trabalho destes homens é proteger os cidadãos que se regem segundo os princípios e leis de uma sociedade.
Este homem foi condenado a passar 9 anos afastado da família, pagar uma indemnização no valor de 80.000€ à família do defunto, sendo 20.000€ para o pai do defunto que teve como sentença 2 anos e meio de prisão. 
Um familiar divulgou estes pormenores nos comentários que deixou no Facebook sobre esta triste notícia. 

Notícias semelhantes devem de ser uma constante todos os dias. Assim vai a Justiça em Portugal

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Revolução Subterrada

Apesar de participar sempre que posso, acho que já não conseguimos nada com manifestações. Não gosto do caminho da violência, mas começo achar que é a única solução. 

A Revolução (sem cravos) precisa de ser desenterrada!!!




terça-feira, 15 de outubro de 2013

O Bom e o Mau Português

Hoje foram muitos os que pararam a ver a Selecção Portuguesa na esperança que ainda consiga um lugar no Mundial do Brasil.
Sinceramente, apesar de terem ganho, não os gostaria de ver com um pé do outro lado do oceano. Podem chamar-me de má portuguesa, de não ser patriota e outras coisas mais.
Será que sou assim tão má portuguesa?

Quantos é que ouviram a Ministra das Finanças sobre o OE para 2014?
Muitos ainda devem de estar a comemorar a vitória e a sonhar com a possibilidade de garantir um lugar do outro lado do oceano e nem sequer ouviram;
Alguns viram e reclamaram, mas depressa mudaram de canal o que interessa é a vitória e continuar a sonhar com o possível lugar na terra do Samba
Poucos viram, reclamaram e aguardam uma conferência de imprensa sobre a reacção à proposta do OE para 2014 e uma marcha contra as medidas de austeridade.

Quantos é que vêm para a rua mostrar o seu descontentamento contra as novas medidas de austeridade?
Muitos não querem saber porque depois da Selecção, há o Campeonato, a Casa dos Segredos, há a Taça de Portugal e provavelmente há muito mais coisas que, provavelmente, desconheço. Vir para a rua é sinónimo de comemorar algum campeonato.
Alguns até querem saber, mandam "bitates" no Facebook, continuam a seguir o Campeonato, a Casa dos Segredos e mais do que haja do género, mas sair do sofá só mesmo para comemorar um campeonato porque ir para manifestações é perigoso e não leva a lado nenhum.
Poucos mandam "bitates" no Facebook, incentivam a vir para a rua mostrar o seu descontentamento, lutam pelos seus direitos e não têm medo do que pode acontecer numa manifestação.

Eu faço parte do grupo dos poucos... talvez sejam maus portugueses como eu, porque não quero saber da Selecção e que não gostaria de os ver no Mundial, porque não estamos em condições para sustentar este tipo de "vícios". Sim, também sai dinheiro do meu bolso para este tipo de eventos, não é assegurado somente pela FPF.

Será que sou eu a má portuguesa ou tu que vais continuar no sofá?


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Uma Outra Geração (que não a minha)

Tudo começou com uma jovem universitária perdida na Avenida da República que, mais tarde soube, que procurava a Direção Geral do Ensino Superior.
No prédio do escritório onde trabalho existe um segurança e não sei porquê, muitos são aqueles que lhe pedem auxílio quando estão perdidos, o que foi o caso desta jovem estudante. A eua onde fica o que procurava, ele conhecia, mas o local certo do edifício para ele era desconhecido, bem como por aqueles que iam entrando e saindo do prédio. O meu colega ao perceber que a rapariga estava angustiada, pediu para subir e falar comigo para que eu pudesse localizar o edifício no pc. 
Assim fiz. Imprimi o mapa e expliquei onde estamos e como chegar ao edifício (era só atravessar a Avenida e andar uns metros). Pela expressão da rapariga, percebi, que não tinha compreendido. Confessou-me que conhecia mal Lisboa e quando vinha era sempre acompanhada. Pedi ao segurança que a ajudasse no exterior do nosso prédio e lhe mostrasse onde tinha de atravessar e por onde tinha de seguir. 

No escritório comentamos com outros colegas o que se tinha passado. Todos com 10/12 anos já andávamos sozinhos de transportes para longe da área de residência, sem nos perdermos. 
Eu ia de São João da Talha até à Rua dos Anjos ou até à Rua Passos Manuel. 

A culpa desta nova geração ser assim é dos pais (como afirmou uma colega, assumindo a culpa de fazer mesmo com os filhos). De tanto tentarem proteger os filhos, não os preparam para viver.